Tuesday, October 24, 2006

Workshop com Alex Primo


No passado dia 16 de Outubro, Alex Primo proporcionou-nos uma brilhante palestra com “casa cheia” no anfiteatro da ESE.
Após nos deliciarmos com as suas excelentes capacidades de orador, era tempo para uma sessão de workshop em tons de aula, com poucos alunos.
Primeiro que tudo, Primo pediu-nos para escrevermos os nossos endereços de e-mail numa folha e registou-nos no site onde iríamos trabalhar.
Depois de alguma lentidão informática, cada um digitava o login e o password que Primo nos tinha fornecido. Et voilá! Entrámos naquele que é um dos campos onde Primo actua, a interacção mediada por computador e o Dicionário Social, onde iríamos trabalhar, um dos seus projectos que faz parte desta sua área actuação e especialização.
O objectivo era ensinar-nos a fazer co-links, ferramenta que desenvolveu e continua a desenvolver pois o site ainda está passível de aperfeiçoamentos.
Assim, a tarefa era fácil: começávamos por escrever um texto sobre um conceito que, no nosso caso poderia ter a ver com comunicação ou novas tecnologias. Era necessário escrever o texto como se de uma definição se tratasse. Definir o conceito segundo o nosso conhecimento, caracterizá-lo. Depois, era só publicar e a partir daqui começava aquilo a que Primo apelida de Hipertexto Cooperativo. Ou seja, todos os presentes poderiam alterar o que cada um tinha escrito e ainda adicionar-lhes links e co-links. Por exemplo, alguma frase que achasse estar incompleta ou adicionar um link e co-links em palavras e conceitos dentro do próprio texto que hiperligassem para sites que melhor esclarecessem ou complementassem a informação.
Fazer um co-link era simples, bastava seleccionar a palavra, clicar em “incluir link” e depois dentro desse link, se clicassemos, surgia uma janelinha onde se clicava em “adicionar co-link” e onde era apenas preciso digitar a URL e um título. O número de co-links a colocar era ilimitado.
Um dos aperfeiçoamentos era no caso de um utilizador editar o texto de outro utilizador e apagar um co-link já existente. Aqui o sistema poderia perguntar “Deseja mesmo apagar o co-link?” – mas tal ainda não estava disponível. Por outro lado, ao “administrador” neste caso Primo, era permitido ver as estatísticas dos textos, quem escreveu, quantos co-links fez em todos os textos, etc.
Além destes pormenores a desenvolver, pareceu-me ser algo útil e que permite uma navegação cada vez mais facilitada, e deveria ser um sistema alargado a outras ferramentas da web.
Além disso, a semelhança evidente fez-nos comparar esta ferramenta ao Wikipédia, que também nos permite publicar textos sobre determinados assuntos e conceitos, sendo também uma ferramenta de edição. É também uma espécie de dicionário on-line mas que não permite que alteremos os outros textos já publicados, ao contrário deste projecto. Além disso, as questões da credibilidade e da autoria são mais uma vez levantadas. Se nós escrevemos o texto e outros o podem alterar, quem é o verdadeiro autor? Será que a informação é viável? São questões que geram uma certa reflexão.

Em Dicionário Social clique em “Listar Textos” e veja alguns dos conceitos sobre os quais os alunos escreveram.

Monday, October 23, 2006

Um quiosque na blogosfera

O jornal Público de sábado (21 de Outubro) na secção de media dá destaque ao blog "Diário de um Quiosque". Este blog foi criado pelo proprietário de um quiosque com os objectivos de dar a conhecer as suas angústias enquanto vendedor de jornais, divulgar as novidades que chegam ao quiosque e partilhar informaçõe sobre a gestão do seu quiosque de forma a melhorar as vendas.
Este é um bom exemplo de como os blogs são plataformas de publicação que podem ser utilizadas para as mais diversas finalidades nas mais diversas áreas.
Curiosos? Podem espreitar
aqui!

Thursday, October 19, 2006

“Enfoques e desfoques no estudo da interacção mediada por computador” (Alex Primo)

Este trabalho de Alex Primo explora vários autores (como Shannon e Weaver, Piaget, Brenda Laurel, Williams, Lèvy, Jensen), ideias e perspectivas para entendermos o que é, na verdade, a interactividade. Tendo em conta que este termo é abrangente e largamente utilizado, por vezes ocorrem equívocos ou sua má utilização.
O autor explora vários prismas acerca deste assunto: o enfoque transmissionista, informacional, tecnicista, mercadológico e antropomórfico. É chamada a atenção para a comunicação interpessoal e para o facto de a “interacção” ser a “relação estabelecida entre interagentes.”
O enfoque transmissionista explora o simplório modelo de comunicação
Emissor - Mensagem - Canal - Receptor, no qual o emissor influencia de alguma forma o receptor transmitindo algo simplesmente. Aplicado ao caso da Internet seria a mesma lógica: Webdesigner - Site - Internet - Usuário.
Alex Primo demonstra que alguns teóricos recorrem à bidireccionalidade (que é uma característica da interactividade) para fugir à simplicidade e linearidade do modelo anteriormente citado. Porém o internauta, ao navegar, já tem um trânsito preestabelecido pelo programador, ao clicar num link será aberta uma página previamente programada. Segundo Raymond Williams “muitos dos sistemas ditos interactivos não ultrapassam a mera reacção.” No entanto, o que este trabalho de Primo quer salientar e defender é que “a interacção não deve ser vista como uma característica do meio, mas como um processo desenvolvido entre interagentes.”
Alex desenvolve o seu estudo com o intuito de incluir a bidireccionalidade nos links, de forma a garantir uma maior “oferta” aos utilizadores. O autor defende também a ideia de que tudo o que existe na Internet à disposição do utilizador é feito de forma potencial, o que vai fazer com que todos os passos do mesmo sejam já previsíveis, com a inserção da bidireccionalidade tal não será possível, pois o leque de escolhas será maior e totalmente imprevisível.
Outro aspecto interessante a ser citado é que numa interacção mediada por computador ocorre uma modificação dos interlocutores, visto que ocorre, de alguma forma, influência. São “modificações recíprocas dos interagentes durante o processo” comunicacional, aqui tratada por “interacção mútua”. Contudo, há, também, as “reacções de estímulo à resposta impostas por pelo menos um dos envolvidos na interacção”, que é a chamada “interacção reativa”. Não esquecendo que podem ocorrer várias interacções simultaneamente – "Multi-interacção".
Ao ler o trabalho na íntegra há uma exploração mais aprofundada do tema.


Texto Original


Simone Vasconcelos e Joana silva

Monday, October 16, 2006

Comentário crítico à palestra: “Hipertextualidade e Escrita Colectiva”

O tema da interactividade tem despertado grande interesse no seio dos investigadores da área da comunicação.
No seu estudo sobre a interactividade, Alex Primo situa-se a nível do contexto do ambiente informático. Assim, primeiramente, este faz uma distinção entre sistemas interactivos e sistemas reactivos. Deste modo, entende-se por sistema interactivo aquele que dá total autonomia ao utilizador, ao contrário do sistema reactivo, que é aquele que já tem uma gama de escolhas pré-estabelecidas.
Ora, relacionando estes conceitos teóricos com a palestra:”Hipertextualidade e Escrita Colectiva” proferida no dia 16 de Outubro, podemos referir que Alex Primo direccionou a sua apresentação para três âmbitos em concreto: a hipertextualidade, a escrita colectiva e o webjornalismo participativo, de forma a “tornar a web mais viva e aberta” (Primo, 2006).
O orador debruçou fundamentalmente a sua atenção sobre a segunda geração da web, a Web 2.0 Beta, um sistema que permite a passagem da ênfase na publicação/emissão para a participação activa de todos os cibernautas da rede. Assim, todos os participantes fazem a criação de um texto colectivo, dando azo a co-autorias e criando a noção de uma memória colectiva no contexto da web.
É de ressalvar ainda, que na hipertextualidade multidireccional, todos podem participar livremente nos processos de comunicação mediados por computador, trabalhando colectivamente na elaboração de textos e na produção e circulação de informações, permitindo assim a valorização da interacção mútua em detrimento da
reactiva.
Alex Primo serviu-se, ainda, de uma citação sua e de Träsel (2006) para definir o conceito de webjornalismo participativo como as “práticas desenvolvidas em secções ou na totalidade de um periódico noticioso na Web, onde a fronteira entre a produção e a leitura de notícias não pode ser claramente demarcada ou não existe”.
Para terminar, os conceitos de interacção mútua e interacção reactiva acabam por ser transversais a toda a temática abordada nesta palestra, que nos fez repensar todas as noções de hipertextualidade, blogosfera, escrita colectiva, jornalismo participativo e interactividade.

Cátia Gonçalves n.º 25277, Charlotte Alvarenga, n.º 25279 e Susana Morais, n.º 25298

Hipertexto Cooperativo: Uma Análise da Escrita Colectiva a partir dos Blogs e da Wikipédia


Alex Primo e Raquel Recuero, constatam no seu artigo “Hipertexto Cooperativo: Uma Análise da Escrita Colectiva a partir dos Blogs e da Wikipédia”, a existência de uma “Web viva”, na qual os cibernautas deixam de ser simples pesquisadores de informação, percorrendo os trilhos previamente abertos, e passam a ser guias, construindo os seus próprios caminhos. O artigo analisa e descreve as características da escrita colectiva ou hipertexto cooperativo que acontece na Web através dos Blogs e da Wikipédia e fala acerca da possibilidade dos cibernautas poderem intervir activa e directamente no construção de conteúdos, compartilhando a criação de um texto comum, à medida que a sua intervenção é influenciada e influencia.

O blog, que pode ter apenas um proprietário ou ser colectivo, coloca a cooperação de outros participantes num espaço secundário através da ferramenta de comentários e da ferramenta trackback, que possibilita que outros posts de outros blogs sejam interligados através de links. Estas ferramentas proporcionam um espaço de discussão e de diálogo, permitem aos cibernautas concordar ou não com o exposto através do seu comentário e criar novos nós na rede hipertextual ou seja, constróem, modificam e complexificam a estrutura da Web.

Por sua vez, a Wikipédia (uma enciclopédia digital construída online) permite não só a reunião de dados, mas a própria geração de novos conhecimentos de forma partilhada por diferentes sujeitos. Esta enciclopédia online não oferece apenas informação, mas convida ao trabalho de construção do conhecimento. Enquanto que numa enciclopédia convencional em papel o conhecimento vai ficando desactualizado e o leitor tem apenas uma acção de exploração das suas páginas, na Wikipédia, e através das suas ferramentas, ele pode tornar-se o produtor activo da informação. Os conteúdos, não sendo estáticos, podem ser alterados e/ou actualizados por outros cibernautas. É um processo contínuo de cooperação, de cruzamento e revisão de dados e de aperfeiçoamento progressivo da informação.

Sunday, October 15, 2006

Para além da emissão sonora: as interacções no podcasting

Depois do aparecimento da radiodifusão e da sua recente digitalização, através da Internet, surge agora uma nova forma de distribuição e acesso ao meio áudio. O seu nome é podcasting e consiste num processo mediático que possibilita a publicação de arquivos de áudio na Internet.
Isto vem revolucionar o modo de acesso à emissão sonora. Se até agora a maior parte da radiodifusão se fazia através de ondas electromagnéticas passa, com o podcasting, a ser acedida através da conexão à Internet e do uso de um determinado software.
Deste modo, a distribuição de podcast traz bastantes vantagens que completam aquilo que a rádio não conseguia oferecer.
A interactividade é algo bem mais patente no podcasting, pois este, embora não seja um meio de comunicação de massas mas sim um conjunto de meios de baixa circulação que visam pequenos públicos que conseguem ver o seu produto expandir-se graças aos seus vínculos com blogs, fóruns, salas de chat, e-mails, etc., difunde a informação e promove o debate sobre o produto disponibilizado. Assim, verificam-se interacções mútuas ou interacção interpessoal mediada pelo computador. O conceito de audiência de massa torna-se, deste modo, obsoleto (característico da radiodifusão), além de que as massas não interagem entre si.
Esta estreita ligação entre podcasting e Internet oferece ainda a possibilidade de agregar ao áudio imagens, links hipertextuais e ainda ser dividido por capítulos, o que torna este meio mais abrangente e informativo. O podcasting torna-se assim num recurso hipertextual e multimédia. É o ouvinte que escolhe e procura o que quer ouvir, possuindo assim o controle. Se na rádio tradicional a emissão é feita através de programas dirigidos a um grande número de ouvintes, o podcasting é bastante mais individual, pois graças à mínima estrutura tecnológica exigida, a produção e distribuição pode ser realizada de maneira simplificada por, inclusive, uma só pessoa e são as escolhas pessoais que prevalecem.
Já na emissão radiofónica é necessário que haja uma organização empresarial, uma licença do Estado, profissionais para dirigir as emissões e muitas vezes um bom estúdio de gravações. Deste modo podemos ver como no podcasting o acesso é facilitado. Para além disso, as rádios tendem sempre a veicular apenas o comercial e consumível, enquanto na podosfera também se pode encontrar música independente.
Existem também diferenças entre a radiodifusão convencional e o podcasting no que se refere à interacção com os conteúdos sonoros. Enquanto na radiodifusão existe uma linearidade da emissão, isto é, o ouvinte não pode voltar a ouvir o que já foi transmitido, com o podcasting pode fazê-lo, não se perdendo o programa após a sua transmissão. Além disso, é possível interromper o programa através dos botões de pausa, avanço e recuo. Cria-se uma nova forma de navegação em áudio que termina com a linearidade, sendo possível seleccionar apenas as informações desejáveis e não consumir toda a informação que nos é imposta.
Mas o processo interactivo, nomeadamente a relação ouvinte/conteúdo (não existe coincidência temporal entre produção e escuta) e a interacção entre todos os intervenientes do processo, contínua limitado visto que «a informação é apresentada como se estivesse em um museu.»
[1] (processos horizontais). Todavia, os podcasters estimulam os seus ouvintes para que enviem e-mails e voice mails. Estas mensagens são respondidas nos programas seguintes (processos verticais). Na radiodifusão o processo de envio de mensagens é semelhante (cartas; e-mails) mas os ouvintes também podem “entrar no ar” directamente através do telefone, o que não se verifica no podcasting.
Também não é possível ver o podcasting apenas como um meio de democratização. Apesar de ter esse grande potencial não deve ser um meio limitado a esse ponto, «ou seja, não é apenas com os blogs e podcasts que o cidadão passa a ganhar voz.»
[2]. Além disso, nem todos os cibernautas estão interessados em ter o seu próprio podcast e preferem apenas ser assinantes.
Nádia Raposo
Carla de Sousa

[1] PRIMO, A. F. T. . Para além da emissão sonora: as interações no podcasting. Intexto, Porto Alegre, n. 13, 2005.

[2] PRIMO, A. F. T. . Para além da emissão sonora: as interações no podcasting. Intexto, Porto Alegre, n. 13, 2005.

A Emergência das Comunidades Online

Comunidades Virtuais - Uma abordagem teórica

Considerando a definição clássica de comunidade: um senso de traço comum, característica, identidade, ou interesses, Alex Primo de Raquel Recuero, tentaram advertir para a emergência de uma “nova” tipologia de comunidades, as comunidades online.

Neste artigo, estes investigadores interpretam Comunidade Virtual como um conjunto de pessoas que se encontram, reencontram e mantêm contacto através da Internet. Discutem diversos temas formando redes de relações sociais. Para haver comunidade virtual é necessário haver um espaço público – o ciberespaço – onde a interacção da comunidade se desenrola (um senso de lugar e um locus virtual). Este espaço pode ser abstracto porque é virtual, mas é “limitado”, como é o caso de um canal de IRC, por exemplo.

As relações entre membros de uma comunidade são valorizadas pela interactividade. E, para compreender esta noção, Alex Primo propõe dois conceitos relacionados: o de interacção mútua e o de interacção reactiva. A mais importante para este investigador é a interacção mútua, porque as relações dão-se de forma aberta, negociada, geram interpretações e dinamismo (por exemplo: um canal de IRC onde existem um tópico de conversação e esta desenrola-se), enquanto que a interacção reactiva centra-se em relações num sistema fechado, através de um processo de estímulo – resposta, com linearidade tornando-se numa relação causal e baseada no objectivismo (por exemplo: uma conversa entre duas pessoas no MSN Messenger). Logo, a interacção mútua é a única capaz de gerar trocas capazes de construir relações sociais, comunidades virtuais.

Com efeito, as relações sociais devem ser feitas e mantidas no ciberespaço, para que a quantidade de membros participantes “no virtual” permaneça estável. Esta estabilidade é característica da permanência, porque sem a existência de um plano de tempo, as relações das pessoas não podem ser aprofundadas o suficiente para que constituam uma comunidade.
Além da permanência, Alex Primo defende também que a comunidade virtual é constituída por sentimento, pois os participantes de chats reconhecem-se como parte de um grupo e responsáveis pela manutenção de relações.

A título de conclusão, a comunidade virtual é um elemento do ciberespaço, mas existe apenas enquanto as pessoas realizam trocas e estabelecem laços sociais. O estudo de Primo faz parte da compreensão de como as novas TIC influenciam e modificam a sociabilização das pessoas. O mais caricato é que grande parte dos laços sociais efectuados no ciberespaço são transpostos para a vida offline das pessoas. Há pessoas que mantêm contacto virtual, mais tarde conhecem-se pessoalmente e continuam a manter relação social, mas, às vezes, devido à distância geográfica não é possível haver relação cara-a-cara.

Susana Pinto nº 25299 e Teresa Encarnação nº 24200

«O Interdiscurso Construtivo como Característica Fundamental dos Webrings»

Neste artigo Raquel da Cunha Recuero propõe a análise do interdiscurso presente nos weblogs, fundamental à criação dos webrings.
Através da criação e publicação de textos proporcionada pelos blogs é possível ao utilizador criar um discurso, no qual o blogueiro fomenta o diálogo e cria uma relação de poder para com os leitores, uma vez que o espaço lhe pertence.
Os weblogs (sistema de publicação na web) facilitam a publicação da informação por parte dos agentes, visto não serem necessários grandes conhecimentos de HTML para a sua edição. Assim sendo, este é um dos fenómenos de maior crescimento virtual nos dias de hoje.
A sua edição baseia-se em dois princípios fundamentais: actualização frequente e microconteúdo, sendo que as publicações privilegiadas são as mais recentes, aparecendo em primeiro lugar.
Ao disponibilizarem uma ferramenta de comentários e uma ferramenta de trackback, estão lançadas as bases para um futuro diálogo e interdiscurso entre os diversos frequentadores dos blogs. Através de comentários feitos pelos leitores e de links para outros blogs cria-se um discurso colectivo construído e alterado ao longo do tempo pelos blogueiros e comentaristas. Não se perde, porém, o cunho pessoal do autor. As marcas do sujeito encontram-se em diversos lugares, como nas assinaturas dos posts, no estilo de escrita, na descrição pessoal do autor e, até por vezes, na exibição da sua própria foto.
Para que haja interacção é necessário que os frequentadores dos blogs se reconheçam entre si como sujeitos activos numa relação comunicativa. Cada blog representa um sujeito, ou vários, caso o blog seja colectivo.
É possível identificar, assim, três espaços distintos no discurso dos weblogs: o espaço do próprio blog; o espaço dos vários blogs que constituem o webring; e o espaço reservado aos comentários.
Todas estas formas de discurso constituem o que a autora, em conjunto com Primo, define como interdiscurso - característica essencial à formação dos webrings.
Num blog cada discurso dialoga com os demais realizados no webring, originando, desta forma, discussões sobre os mesmos assuntos, mas "espalhadas" por diversos blogs. Isto leva à constituição dos webrings, isto é, sociedades de leitores que lêem e comentam sempre os mesmos blogs.
Estas trocas resultantes da interacção entre os diferentes blogueiros possibilitam o estabelecimento de relações entre os próprios sujeitos e, posteriormene a constituição de redes sociais em comunidades virtuais.
Porém, nem todos os interdiscursos são "construtivos", existindo também o interdiscurso "silenciador". Isto acontece quando este espaço virtual é utilizado como forma de agressão e discussão. Trata-se dos stalkers - indivíduos que utilizam o espaço dos comentários para criticar de forma ofensiva, provocadora e agressiva. Desta forma, cria-se uma relação de opressão, oposta ao diálogo. O stalker não dispõe, à partida, do mesmo espaço de expressão que o blogueiro, estando o segundo numa posição de poder, enquanto mediador dos comentários. No entanto, existem os stalkers criadores de blogs "anti" algo ou alguém, com o único objectivo de ridicularizar ou ofender a vítima, fazendo alusões explícitas e implícitas ao discurso dela. Neste caso, o agressor dispõe de igual espaço e poder que a vítima. Este tipo de discurso é muitas vezes silenciador, uma vez que pode levar à retirada de um weblog da rede.
Conclusivamente, é o discurso construtivo que mais interessa na criação e manutenção dos webrings, proporcionando a troca de experiências e constituição de relações sociais no meio virtual.
Posted by: Maia Banaru e Samuel Coelho

Weblogs, webrings e comunidades virtuais (Raquel Cunha Recuero)

O estudo de Raquel Cunha Recuero fundamenta a premissa de que podem existir comunidades virtuais estruturadas sobre círculos de pessoas que lêem e interagem através dos weblogs diariamente.

Inicialmente, os weblogs eram baseados em links e dicas de websites pouco conhecidos, ao mesmo tempo, que assumiam, muitas vezes, o formato de Diário pessoal. De uma forma ou de outra, baseavam-se, fundamentalmente, em links actualizados com alguma frequência.

Desta forma, o weblog emerge enquanto “ferramenta simples de criar conteúdo dinâmico em um website”, baseando-se em dois aspectos essenciais: o microconteúdo (pequenas porções de texto colocadas de cada vez) e a actualização frequente (normalmente diária).

Ângela Pirralho nº25273

Raquel Recuero sublinha que o weblog é uma versão mais dinâmica dos websites pessoais, classificando estes últimos como “produtos narcísicos e exibicionistas”. No seu caso de estudo a autora subdivide os weblogs estudados em : diários electrónicos (de carácter pessoal), publicações electrónicas (weblogs, dedicados, essencialmente, à informação) e as publicações mistas que englobam ambas as características.

Na sua definição de comunidade virtual Raquel Recuero engloba o grupo de pessoas que, associadas a um virtual settlement, mantém relações sociais mediadas por computador. Nesta perscpectiva, o conceito de permanência é fundamental para a formação de uma comunidade virtual. O virtual settlement remete-nos para o “lugar” no ciberespaço ao qual a comunidade virtual se associa.

Dada a interactividade permitida pelos weblogs, Raquel Recuero acrescenta ao seu estudo o conceito de webrings, conceito que remete para as imensas ligações pessoais permitidas pelos weblogs, estas ligações são estabelecidas pelos comentários que a comunidade virtual faz em torno dos posts. Os comentários revelam-se, portanto, ferramenta essencial à interacção num weblog, permitindo que os bloggeiros comuniquem com o autor do weblog e com os outros bloggeiros.

Os comentários podem se dirigir ao autor do site, bem como ao webring como um todo, , assumindo-se que os diferentes bloggeiros vão lendo os posts ao longo do dia. É por este motivo que Raquel Recuero classifica os bloggeiros como vizinhos que “todos os dias visitam-se mutuamente”. Para além disto, as características do próprio site, funcionam, segundo a mesma autora, como representações indivíduais dos seus autores, possibilitando aos outros bloggeiros construir ideias mentais do autor do site.

Assim sendo, Raquel Recuero conclui que, através de um virtual settlement se pode constituir uma comunidade virtual que comunica através de comentários e que se conhece progressivamente, chegando a funcionar como conjunto de vizinhos que convivem num espaço, absolutamente, virtual.

Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias

Alex Primo e Marcelo Träselno no artigo intitulado “Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias” abordam a questão do desenvolvimento tecnológico como o impulsionador de uma participação activa dos cidadãos na publicação de informações de interesse público. Assim sendo, “o sujeito que lê é o mesmo que escreve as notícias, compartilhando responsabilidades e tendo no envolvimento pessoal sua principal moeda de troca” (Brambilla, 2005, p.6)

Uma vez que o webjornalismo participativo pode ser produzido por indivíduos que não têm formação técnica em jornalismo é necessário proceder à actualização de conceitos tais como o de gatekeeping. Tendo em conta que “o espaço [para publicação] na Web é virtualmente ilimitado” o importante não é seleccionar as informações mas sim analisar e avaliá-las, nomeadamente quanto à veracidade das mesmas. Desta forma o processo de gatekeeping dá, então, lugar ao de gatewatching.

Nas páginas web os internautas não têm possibilidade de criar novos links, acrescentar textos ou comentários, o que impede o aumento da rede de informações e prova que ainda existe uma barreira entre os autores e os leitores. No entanto, existem dois modelos de abertura dos jornais online à escrita colectiva. Nomeadamente, o hipertexto cooperativo, em que os envolvidos criam um texto comum, e o hipertexto colagem, no qual existe um trabalho de união das partes criadas em separado.

Nos sites analisador pelos autores, foram identificados diversos tipos de moderação, nomeadamente, moderação centralizada, em que o editor analisa e corrige com o assentimento do autor do texto; de moderação compartilhada, na qual existem diversos moderadores, e até mesmo, a inexistência de moderação, na qual os colaboradores são livres de publicar artigos ou realizar comentários e intervenções. Após este estudo, verificou-se que a principal diferença do jornalismo tradicional e do webjornalismo participativo assenta nas interacções com e entre os colaboradores. Deste modo, o papel do jornalista fica ampliado, pois para além de realizar as coberturas de guerras e escândalos de corrupção, eles podem criar as suas próprias publicações, e ensinaraos cidadãos, as técnicas jornalísticas essenciais para que estes possam participar em reportagens de colaboração.

Andreia Guerreiro nº25272 Helga D’Almeida nº 25841 Liliana Vieira nº 25288 Mónica Martins nº 25291

Saturday, October 14, 2006

"Interação Mútua e Interação reativa: uma proposta de estudo"

Alex Primo propõe um estudo acerca da questão da interactividade, nomadamente, em ambientes informáticos.
Segundo o autor, muitos autores, tais como Machado, Matuck, têm vindo a definir o tema da interactividade baseando-se em Eco, Baudrillard entre outros.
Para se falar de interacção deve-se falar no processo de interactividade sendo que “ a relação no contexto informático, que se pretende plenamente interactiva, deve ser trabalhada como uma aproximação àquela interpessoal” (pág.82).


O paradigma do processo de comunicação desenvolveu-se ao longo do tempo sendo durante esse desenvolvimento que se passou a dar maior foco á interacção, sublinhando o aspecto dinâmico do processo e a participação de todos os actuantes neste mesmo processo.
Segundo Berlo, a interacção não é apenas acção e reacção, mas sim a existência de uma interdependência que varia em grau, qualidade e em contexto.
Watzlawick, Beavin e Jackson ao escreverem A Pragmática da Comunicação Humana valorizam todo o meio envolvente do comunicador (meio envolvente e outras pessoas) defendendo que cada comportamento individual é afectado por comportamentos alheios, que não é possível não comunicar e que toda a comunicação tem dois aspectos: um de conteúdo e outro de comunicação. Nesta visão a interacção humana é vista como um sistema aberto, mas existe também sistemas fechados, que Monge distingue pelo facto de um sistema fechado não ser afectado pelo meio envolvente ao contrário de um sistema aberto; um sistema fechado pode alcançar um equilíbrio puro, já um sistema aberto apenas atinge um equilíbrio perfeito, entre outras características.


Primeiramente há que saber distinguir o que é um sistema interactivo e o que é um sistema reactivo. Um sistema interactivo pressupõe a autonomia dos participantes e é viável nos processos interpessoais, um sistema reactivo apenas permite escolhas preestabelecidas na relação, é limitado.

Como afirma o autor “no atual estágio da evolução tecnológica a interacção mútua pode se estabelecer em ambientes informáticos enquanto o computador serve de meio de comunicação” (pág. 90).
Ainda não é possível estabelecer uma interacção mútua com um sistema computorizado, este apenas serve de suporte, a relação homem/máquina não passa de uma interacção reactiva, com base em estímulo/resposta.
Primo realça o facto de ser necessário alargar a noção de interactividade para que “a participação ativa e recíproca se torne regra e não exceção” (pág. 91).


Para ter acesso a todo o documento consultar: www.pucrs.br/famecos/pos/revfamecos/12/alex_primo.
pdf#search=%22alex%20primo%22


Vânia Pereira; Vânia Saraiva
“Blogs como espaços de conversação”
Alex Primo e Ana Maria Smaniotto são os autores do texto “Blogs como espaços de conversação: Interacções conversacionais na comunidade de blogs insanus”, o qual se foca nos blogs como espaço de conversação e nas interacções que destes advém.

Para tal, Primo e Smaniotto apresentam os mais distintos pontos de vista de outros autores no que respeita a esta temática, tais como Simmel, Goffman, Herring, entre outros. Alguns destes autores parecem apresentar teorias que impossibilitam encarar a comunicação em blogs como conversação. Contudo, Primo e Smaniotto defendem que na comunicação mediada por computador a coerência conversacional pode ser mantida.

O texto analisa também algumas ferramentas utilizadas nos blogs, tais como comentários, permalink, trackback e blogroll. Como caso prático, foi analisado o insanus, tendo sido estudados os blogs deste agrupamento e seleccionada uma conversação que envolveu vários membros do insanus e outros comentaristas.

Primo e Smaniotto chegaram à conclusão que um blog é mais do que um “diário íntimo”, não sendo apenas escrito pelo seu responsável, mas por todo um conjunto de pessoas que o queiram comentar. As conversações podem limitar-se a um único blog ou espalhar-se por outros blogs. As interacções conversacionais que são expostas no texto configuram uma interacção mútua, podendo-se verificar um interesse lúdico no debate.

Alexandra Contreiras; Carina Correia; Merícia Gonçalves

Conhecimento e interacção: fronteiras entre o agir humano e a inteligência artificial

Neste artigo, Alex Primo pretende explicar as principais diferenças entre o conhecimento humano e a inteligência artificial. Assim, mostra que a capacidade criativa e a aprendizagem através dos erros, não pode ser reproduzida nos computadores. Apresenta a perspectiva behaviorista, para que se compreenda a relação entre estímulo-resposta, pois esta pretende prever os comportamentos através de situações já ocorridas. Contudo, essa previsibilidade nem sempre se verifica. Mostra ainda, que o computador não consegue lidar com o abstracto sem utilizar experiências que já foram vividas e que o conexionismo é um projecto que pretende moldar a cognição humana através de neurónios artificiais. Estes “treinam” as redes neurais, que por sua vez, recebem um input para produzirem um output. Também não se podem ignorar as relações e os problemas interpessoais, pois os computadores não vão agir de forma autónoma e equivalente à humana. A experiência impõe-se por si própria, sem qualquer organização por parte do sujeito. Em comparação à inteligência artificial, esta depende de um processamento de dados e regras, ou seja, segundo Alex Primo “quanto mais informações um sistema de inteligência artificial contiver, mais demorado e difícil será o seu trabalho”.
Por fim, as máquinas não conseguirão contextualizar o que aprendem ou o que fazem. O contexto permitirá que se tenha um conjunto de alternativas, no qual será possível basear uma escolha.
Assim, através do artigo percebe-se que os projectos que visam a inteligência artificial, se resumem ao processamento de dados, não dando importância ao que não é racional, tal como a emoção, a sensação. O autor utiliza ainda outras opiniões de autores sobre o tema, nomeadamente, a de Maturana e Varela, a de Piaget, e a de Becker.
Ana Sofia Varela e Sónia Pascoal

Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias

Num artigo de colaboração entre o teórico Alex Primo e o jornalista Marcelo Träsel, descobrimos uma explicação da recente história do webjornalismo e das mudanças que decorrem no processo noticioso online, quando o cidadão comum dispõe dos meios para, ele próprio, produzir as notícias.

Através de casos de estudo (Slashdot, Wikinews, CMI, OhMyNews), os autores analisam diversos mecanismos que possibilitam a interactividade entre o autor dos hipertextos e o leitor dos mesmos, incentivando também este último a acrescentar informações úteis ao trabalho desenvolvido pelo primeiro.

No entanto, e embora o webjornalismo participativo esteja a dar os primeiros passos, Primo e Träsel defendem / comprovam que a ténue linha entre autor e leitor continua a existir, apesar da rápida evolução deste fenómeno comunicativo.

Para ler o artigo, carregar aqui.

Gonçalo Moreira; Liliana Bom; Joana Palminha

Thursday, October 12, 2006

Ferramentas de interacção em ambientes educacionais mediados por computador

Alex Primo, Doutor em informática na educação é o autor do artigo "Ferramentas de interacção em ambientes educacionais mediados por computador". Neste artigo o autor pretende mostrar a existência da interacção possibilitada pelo computador, salientando inicialmente as razões que levaram à necessidade de um ensino à distância efectuado através do computador. No entanto, Alex Primo alerta para o facto de não se pensar apenas nas ferramentas oferecidas pela informática, mas também nos métodos e práticas educacionais.

No seguimento do seu artigo o autor sugere a distinção entre dois tipos de interacção em ambientes informáticos: interacção mútua e interacção reactiva. A primeira refere-se a um tipo de interacção onde os intervenientes se envolvem num processo de conhecimento e negociação mútuos, onde cada um tem parte activa na construção de um relacionamento. A segunda é baseada numa relação limitada por estímulo e resposta, sendo, deste modo, linear.

Tendo em conta esta distinção o autor analisa algumas ferramentas de mediação utilizadas pela informática educativa, como por exemplo: e-mails, lista de discussão, chats, videoconferência, forúns, entre outros (interacção mútua) e sites (interacção reactiva). Finalmente é de salientar que Alex Primo considera a postura cooperativa como o elemento mais importante, no que respeita à educação mediada por computador.

Ana Vieira; Tânia Fontes

Wednesday, October 11, 2006

O Interdiscurso Construtivo como Característica Fundamental dos Webrings

"O Interdiscurso Construtivo como Característica Fundamental dos Webrings" é o nome de um dos artigos escritos por Alex Fernando Teixeira Primo, mestre em jornalismo nos EUA, Professor da Fabico/UFRGS e doutorando em Informática na Educação pela UFRGS.
Este artigo visa analisar os weblogs como espaços discursivos, isto é, espaços onde se transmitem informação que representam o seu autor, onde são possíveis e positivos os contributos externos, nomeadamente, através de outros blogs e de comentários.
Primo define os weblogs como sistemas de publicação na web que são criados a partir de interfaces que estão facilmente acessíveis através da World Wide Web, facilitando, deste modo, a publicação de conteúdo e informação por parte dos seus autores.
A relação interdiscursiva possível nos blogs é apelidada por Primo de “construtiva e silenciadora”, tendo como objectivo investigar as relações de poder que advêm do conflito entre os discursos e o seu reflexo, directo ou indirecto, nas ligações entre as pessoas.
Um webring é formado por indivíduos que interagem através de blogs. Estes blogs são constituídos, fundamentalmente, por ferramentas discursivas, que personificam o “eu” no ciberespaço, sendo formados e enriquecidos pela heterogeneidade dos vários discursos individuais. Este tipo de “interdiscurso construtivo” possibilita que as relações sejam mais claras, através de elementos como os comentários ou o trackback, o que gera cooperação e trocas comunicativas, constituindo um webring e uma comunidade virtual.
O autor refere ainda que “o interdiscurso (...) não é sempre construtivo, podendo gerar também relações de poder silenciadoras, de opressão e dominação e não simplesmente cooperação.”
[1], havendo, nestas situações, um conflito entre os discursos e o silenciamento.

[1] Recuero, Raquel. O Interdiscurso Construtivo como Característica fundamental dos Webrings. Intexto, Porto Alegre, v. 10, 2004.
Ana Luísa Palma; Patrícia Melão; Patrícia Palma

Palestra com o convidado Professor Alex Primo

Na próxima segunda-feira dia 16 de Outubro pelas 14.30 no auditório Paulo Freire (ESE) teremos o prazer de assitir à palestra do Professor Alex Primo, Doutor em Informática na Educação. Seguidamente, por volta da 16.00, o convidado irá conduzir um Workshop na sala 38. As inscrições estão limitadas devido ao número de computadores. Os alunos interessados deverão entrar em contacto comigo ou com o director do curso, o professor Fernando Carrapiço, de forma a formalizar a inscrição.
Visto que o Professor Alex Primo tem vários trabalhos publicados na área da comunicação mediada por computador e aborda vários temas que interessam em particular à disciplina de edição electrónica, penso que temos todo o interesse em assistir à sua palestra. Não é todos os dias que temos oportunidade de ver e ouvir ao vivo autores que apenas conhecemos no papel! Conto com a vossa presença!

Tuesday, October 10, 2006

Olá!

Desejo que este Blog seja um espaço onde todos possamos enriquecer os nossos conhecimentos e trocar experiências dentro do âmbito da disciplina Edição Electrónica.
Bom trabalho para todos!
Dário Alves

Wednesday, October 04, 2006

Nota inicial

Este blog tem por objectivo ser um espaço de comunicação entre os elementos da disciplina de Edição Electrónica II. Pretende-se que todos encarem este blog como seu e colaborem, não só participando na matéria leccionada mas também partilhando novas informações e opiniões relevantes para a turma.