Thursday, January 04, 2007

A comunicação no trabalho

Poderão as novas tecnologias, como o MSN, trazer benefícios para os locais de trabalho, ou apenas prejudicam? Tirem as vossas próprias conclusões com a ajuda do seguinte excerto da autoria de Júlia Tavares.

A funcionária da FEA Eliane é defensora dos comunicadores instantâneos no trabalho e garante que faz até campanha para novos colegas criarem suas contas no Messenger. Mas em algumas unidades da USP, o uso desses programas já é reconhecido como ferramenta de trabalho mais útil que o telefone, como no Estúdio Multimeios do Centro de Computação Eletrônica.

"A gente usa muito o ICQ para trocar informações e fazer consultas, com a vantagem de poder passar arquivos ou textos. Toda a equipe dos funcionários está conectada entre si", conta Gustavo Faria, responsável pelo estúdio.

Para Regina Prado, assessora de imprensa do campus de Ribeirão Preto, o correio eletrônico representa ainda a maior revolução da Internet. "Jornalista não tem mais dois braços, tem três", conta ela, que começou na profissão trabalhando com o telex (aparelho de transmissão de mensagens ainda anterior ao fax), máquina de escrever e lauda de papel.

"A Internet agilizou o trabalho, a conversa por e-mail é mais produtiva, ficou mais fácil divulgar as coisas", ressalta Regina, que no entanto confessa que a carga de trabalho também aumentou como conseqüência dessa agilidade. "Quero acessar o correio a toda hora. Mesmo que não esteja esperando nada, fico ansiosa para ver se chegou alguma mensagem", diz, lembrando os momentos de "histeria coletiva" no serviço quando a rede fica fora do ar.
Na USP, o uso do eletrônico continua crescendo. Segundo André Guerhard, responsável pelo correio eletrônico oficial da Universidade, existem 16 mil endereços cadastrados com o "@usp" e a média de pedidos de inserção são de 50 e-mails por semana. "Diariamente, o servidor recebe 200 mil mensagens, cerca de dez e-mails por pessoa."

Outra recente tese defendida na Faculdade de Saúde Pública da USP confirma a popularização do uso da Internet entre professores da área de saúde: cerca de 95% deles desenvolvem atividades acadêmicas com o pela rede. O estudo de Angela Maria Beloni mostra ainda que o correio eletrônico (96,9%) e a web (91,1%) são os recursos mais utilizados.

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